sexta-feira, 13 de maio de 2011

Os lábios foram selados, o corpo entregue a uma frieza constante anoitecendo o libido, um coração trancado a chave de pontas afiadas, e la dentro um flagelo lançado.
A chave foi entregue ao príncipe imperfeito, há quem tinha um amor incondicional, que foi atrás de seus desejos num caminhar erróneo, esquecendo do amor que o lhe esperava.
O estremecido se foi com a chave consigo, um coração prisioneiro agora se afoga em amores irreais e tem uma falsa liberdade a pulsar.
Pena que o ontem nem mesmo pode ser tocado, agora alguém tem um abraço gélido e uma ferida fúnebre, que só a esperança e a mórfina amenizam as dores, esperança de que um dia ele volte, más apenas para entregar a 'chave' .